Balões verdes foram afixados nos veículos estacionados na unidade de saúde, trazendo um colorido diferente para o hospital

O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleitos Machado realizou nesta quinta-feira (30) o encerramento da campanha Setembro Verde deste ano, que busca a conscientização da importância da doação de órgãos. A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT), em parceria com a Comissão de Humanização, afixou balões verdes nos veículos estacionados no hospital, a fim de chamar atenção de quem transitava pelo local, além de proporcionar um colorido diferenciado à unidade de saúde. Junto às bexigas, estava uma mensagem convidando as pessoas a serem doadoras.

Gean Marques é um dos médicos que acompanha a CIHDOTT e aprovou a iniciativa. “Essa campanha é essencial. Na nossa realidade e aqui na nossa região, isso ainda é muito pouco divulgado. Há muito preconceito por falta de conhecimento do que é a doação e de como funciona um protocolo de morte encefálica. Quem doa órgãos, está doando vida”, opinou.

O médico ressalta ainda que é importante que as pessoas que desejam ser doadoras informem isso aos seus familiares, já que a doação só pode ser realizada com o consentimento de parentes próximos.

“É importante que cada um converse com os familiares e explique esse desejo. Nossa equipe busca sempre realizar um atendimento humanizado, inclusive com a família, pois é ela quem decide pela doação ou não. E a negativa familiar é a principal causa de recusa”, explicou.

Além da ação, o Herso também recebeu neste mês uma palestra da Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em que os colaboradores puderam reforçar os conhecimentos sobre o tema, tais como protocolo de morte encefálica e entrevista familiar.

Captação

O Herso é uma das unidades da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) aptas para captação de órgãos. No último sábado (25), quatro pessoas de Goiás e do Distrito Federal foram beneficiadas com a doação de rins, fígado e coração, depois de constatada a morte encefálica de um paciente de 21 anos e concedida autorização pelos familiares. O procedimento durou cerca de três horas e meia e teve o envolvimento de 14 profissionais. Os órgãos foram transplantados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Texto e fotos: Myla Alves – IPGSE

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